Federação de Judô de Mato Grosso do Sul

CRISE MUNDIAL FAZ FEDERAÇÃO INTERNACIONAL REVER CLASSIFICAÇÃO OLÍMPICA

CRISE MUNDIAL FAZ FEDERAÇÃO INTERNACIONAL REVER CLASSIFICAÇÃO OLÍMPICA

A crise mundial chegou aos tatames. A Federação Internacional de Judô (FIJ) comunicou nesta quarta-feira (11) que a classificação de atletas para os Jogos Olímpicos de Londres 2012 levará em conta resultados obtidos a partir de 1 de maio de 2010 até 30 de abril de 2012 e não mais quatro anos (de 1 de janeiro de 2009 a 30 de abril de 2012, como previsto inicialmente).

“Recentemente o Comitê Executivo da FIJ precisou rever os fatores externos que afetam o cenário global do esporte. É evidente que a crise mundial afeta e continuará afetando o apoio fundamental de empresas públicas e privadas ao esporte, e o judô não é exceção. Esse desdobramento não pode ser previsto quando o novo sistema de qualificação olímpica foi apresentado”.

As mudanças foram sacramentadas em reunião junto ao Comitê Olímpico Internacional em 27 de fevereiro último, o presidente da FIJ, Marius Vizer, o diretor de esportes, Vladimir Barta, e o diretor de projetos especiais, Jean-Luc Rougé.

O ranking mundial continuará existindo e será fundamental para determinar os cabeças de chave das competições (algo que ganhou peso maior na medida em que não há mais repescagem no sistema de disputa do judô). Os pontos têm validade de dois anos, sendo que eles têm 100% de seu valor durante os primeiros 12 meses posteriores à sua conquista e valem 50% do 13º ao 24º mês. A partir do 25º mês eles expiram. Assim, um atleta que somou 100 pontos em março de 2009 contará com este valor no ranking até março de 2010 e 50 pontos até março de 2011. Em abril de 2011 esses pontos já não valem mais.

Por consequência, com o ranking contemplando competições dos últimos dois anos, para Londres 2012, valerão os pontos conquistados entre 1 de maio de 2010 a 30 de abril de 2011 (50%) e 1 de maio de 2011 a 30 de abril de 2012 (100%).

Com isso, a Confederação Brasileira de Judô (CBJ) deverá reformular o calendário de competições e seletivas para a equipe principal.

“Assim como todos os países, fomos pegos de surpresa com esta alteração no sistema de classificação olímpica. Vamos estudar a melhor maneira para definir a equipe que representará o Brasil em Londres 2012”, diz o coordenador técnico internacional da CBJ, Ney Wilson.

“Os investimentos para a classificação durante quatro anos seriam altíssimos e foi uma atitude prudente da FIJ, tomada a partir de comentários de diversos países, incluindo o Brasil”, frisou o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira.

CBJ

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