PARABENIZAMOS TODAS AS NOSSAS MULHERES DO JUDÔ POR ESTE DIA TÃO ESPECIAL, DIRIGENTES, PROFESSORAS, ÁRBITRAS, ATLETAS E MÃES, O QUE FAZEMOS CUMPRIMENTANDO NOSSA DIRETORA FINANCEIRA, SUELI CANO e a NOSSA SECRETÁRIA EXECUTIVA: ADALIA GOES DE FREITAS.
PARABÉNS.
HOJE (8) comemora-se o Dia Internacional da Mulher e, como em todos os anos, entre sorrisos marotos, os homens comentam que a mulher precisa de um dia específico para ser lembrada. Será?
A mulher deixou o papel de submissa para ser companheira e isso significa que parou de obedecer para estar ao lado do marido ou companheiro – foi uma grande conquista. Contudo, como tudo evolui com o tempo, elas tomaram conta e hoje são maioria definitiva seja no trabalho, na escola, em casa, enfim, a mulher conquistou seu lugar não de privilégio, mas de direito.
Desafios – As mulheres ainda enfrentam desafios seja na luta contra a violência doméstica, seja na busca da igualdade na sociedade.
Há dois dias, o Senado aprovou um projeto de lei que multará empresas que pagarem para mulheres salário menor do que pagam aos homens, quando ambos realizam a mesma atividade. Se transformada em lei, a proposta será uma ferramenta jurídica para assegurar o princípio da igualdade entre homens e mulheres, pois o empregador que descumprir a norma será obrigado a pagar multa correspondente a cinco vezes a diferença verificada em todo o período.
Dados da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República mostram que seis em cada 10 brasileiros conhecem uma mulher que é ou foi vítima de violência doméstica. Os principais álibis para as agressões são o machismo, apontado em 46% dos casos, e o alcoolismo, que aparece em segundo lugar, em 31% dos relatos.
Sexo forte – O Fórum Econômico Mundial mapeou 135 países, no relatório Global Gender Gap Report 2011, para verificar a distância entre os gêneros masculino e feminino, com base em indicadores de saúde, educação, participação econômica e política.
Os países onde mulheres e homens vivem em condições mais igualitárias são Islândia, Noruega, Finlândia, Suécia e Irlanda. Na Suécia a licença-natalidade é de 480 dias. Na Irlanda as leis garantem creches e melhoras na licença-maternidade ampliaram o acesso das mulheres ao mercado.
No Brasil, que ficou na 82ª posição, faltam políticas públicas que fomentem o acesso de mais mulheres à vida política e econômica do país. Apesar disso, a mulher se mostra forte e não se pode contestar que a expansão feminina é caminho sem volta. Até na construção civil elas elas estão atuando.
Pela primeira vez, o Brasil tem uma mulher no comando: uma presidenta. No dia 24 de fevereiro, as mulheres comemoraram 80 anos da conquista do voto. O Brasil ocupa hoje o 142º lugar no ranking de países com mulheres no Legislativo. A bancada feminina na Câmara Federal representa apenas 8,77% do total de deputados, com 45 deputadas. No Senado, há 12 senadoras, entre os 81 lugares parlamentares