CBJ contará com time de estrategismo – 18/05/2011
(Professor Luciano Carvalho Bittencourt (MS) está entre eles. (Ver foto no site CBJ). Parabéns Luciano.
O departamento de estrategismo da Confederação Brasileira de Judô cresceu. Nesta quarta-feira, na sede da entidade no Rio de Janeiro, o coordenador Leonardo Mataruna fez uma reunião com uma equipe de seis profissionais que terão a missão de integrar de integrar o setor já no Grand Slam do Rio de Janeiro, daqui a 30 dias.
Criado no ciclo olímpico para os Jogos de Pequim 2008, o departamento de estrategismo trabalha com o foco no presente e no futuro. A meta principal são as Olimpíadas do Rio de Janeiro 2016.
“Este grupo de apoio é fundamental para a sequência do trabalho do estrategismo da CBJ e é muito comum em outros países. O Japão, por exemplo, conta com uma equipe de 18 pessoas. Somente assim é possível analisar de maneira adequada as imagens e estatísticas. A ideia, agora, é trabalhar cada vez mais dentro da especificidade do gesto motor”, diz Mataruna.
O trabalho de estrategismo também será direcionado para os técnicos da seleção saberem como orientar o atleta com relação a arbitragem.
“Concluímos que assim como no futebol, alguns árbitros de judô dão mais punições que outros. Esta análise do perfil da arbitragem é importante para a estratégia montada para cada luta”, explica.
Este grupo de apoio do estrategismo, formado por voluntários faixas pretas em judô e pós-graduados, deve estar totalmente capacitado em um ano. A meta é o Campeonato Mundial de 2013.
“É natural este crescimento do departamento de estrategismo. Somente um time de profissionais que entenda de judô pode ser capaz de analisar todo este material que produzimos”, conta.
Considerado um dos quatro departamentos de estrategismos mais organizados do mundo, o trabalho de Leonardo Mataruna virou referência nas Américas.
“Além disto, vamos tentar também um intercâmbio com a África. Eles precisam da gestão do conhecimento e nós das imagens, que são bastante raras”, afirma.
Com mais de 200 terabites, ou seja, 200 mil gigabites, de informações em centenas de hds externos, o futuro promete menos peso, armazenamento e mais interatividade.
“O futuro está na análise em 3D e com mais interatividade. Estamos preparando um banco de dados com mais de 420 judocas para as Olimpíadas de 2012, mapeando todos os possíveis atletas que estarão nos Jogos, com um perfil de cada um deles, para poder repassar para os atletas brasileiros quando eles mais precisarem. Foram adquiridos novos equipamentos e esta equipe terá um teste real já neste Grand Slam do Rio”, diz.